
Quando li o verso, eu pensei “necessito desse livro agora”.
Nunca tinha ouvido falar do livro, ninguém que conheço tinha lido, ele estava
meio escondido na estante da livraria, mas mesmo assim, sem saber detalhes eu me
apaixonei na hora.
“Quando eu era Joe” é publicado no Brasil pela editora Novo
Conceito, ele é o primeiro de uma série de três livros, sendo que os dois
últimos ainda não foram lançados no Brasil.
A
história:
Ty, apelido para Tyler Lewis, é um garoto de 14 anos que
está no nono ano em uma escola católica de Londres. Seu pai fugiu quando tinha
2 anos e Ty vive em um pequeno apartamento com sua mãe.
Um menino tímido, ingênuo, inseguro e que sofre bullying na
escola por sua mãe ser muito nova. Você irá perceber que Ty não chama sua mãe
de “mãe” e sim pelo seu apelido “Nic” , pois ela mais parece sua irmã mais
velha do que sua mãe. Ty vive na sombra do seu único amigo Arron, e com isso
acaba se envolvendo com gente perigosa.
A história começa com Ty sendo testemunha de um crime, ele e
sua mãe entram para a proteção a testemunhas, são obrigados a mudar de cidade,
identidade, aparência, resumindo eles são obrigados a se transformar em
outras pessoas, eles tem que ser invisíveis.
Ty vira Joe.
Joe é totalmente o oposto de Ty, popular, querido por todos,
invejado pelos meninos, desejado pelas meninas, atleta em potencial, e é ai
que, em vez de Joe ser discreto e invisível, ele se torna totalmente visível.
Ty ama ser Joe, mas acaba percebendo que o crime que
presenciou era mais complicado do que imagina e que corre grande ameaça.
Minha opinião:
Romances, conflitos, polícia, ataques, mistérios, mudanças,
família, amigos, bandidos, crime, adolescentes, racismo. Tudo isso em um único
livro.
A narrativa é limpa e rápida, tudo flui com muita clareza,
os capítulos são curtos, em média 20 páginas por capítulo. Li o livro em 3 dias.
Ty é um menino apaixonante, que se envolve com pessoas
erradas e toma muitas decisões erradas pelo simples fato de ser ingênuo. Os
outros personagens no decorrer da leitura são tão bons e marcantes quanto Ty.
Amei e odiei a mãe Nic várias vezes, torci por Ty no atletismo e fiquei
revoltada e triste com certas coisas que acontecem. Enfim o livro gera vários
sentimentos, e quanto mais você lê, mistérios são solucionados e outros
aparecem.
E ainda no final do livro podemos conferir o primeiro
capitulo da sequência “Almost True” que deixa aquele gostinho de “pelo
amor de Deus preciso ler os outros livros agora!".
A autora Keren David me impressionou em seu primeiro livro,
e estou maluca para ler os próximos.
Avaliação: ♥♥♥♥♥